COVID 19 - As transformações urbanas que no futuro se impõem
Depois do primeiro embate das nossas comunidades com o novo coronavírus se tornou evidente que há mudanças a introduzir na forma como desenhamos e vivenciamos as nossas cidades. Todos de uma forma ou outra encontramos fragilidades várias que potenciam o contágio e que não ajudam a adaptar as nossas atividades diárias (profissionais, educativas, lazer e outras), as novas necessidades de distanciamento social, proteção, desinfeção e limpeza regular que hoje não podemos de forma alguma dispensar. As concentrações massivas que até a chegada do novo vírus assistíamos de manhã e a tarde, antes e depois de uma jornada de trabalho ou as grandes aglomerações em áreas ou espaços comerciais ou de lazer, são hoje apreensivas, não só por causa das preocupações antigas relacionadas com o ambiente, mas agora de forma mais direta quando em causa está a saúde “imediata” de cada um de nós e dos nossos entes mais queridos, em particular os mais vulneráveis, onde se destacam os mais idosos ou os doent...