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A mostrar mensagens de maio, 2020

COVID 19 - As transformações urbanas que no futuro se impõem

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Depois do primeiro embate das nossas comunidades com o novo coronavírus se tornou evidente que há mudanças a introduzir na forma como desenhamos e vivenciamos as nossas cidades. Todos de uma forma ou outra encontramos fragilidades várias que potenciam o contágio e que não ajudam a adaptar as nossas atividades diárias (profissionais, educativas, lazer e outras), as novas necessidades de distanciamento social, proteção, desinfeção e limpeza regular que hoje não podemos de forma alguma dispensar. As concentrações massivas que até a chegada do novo vírus assistíamos de manhã e a tarde, antes e depois de uma jornada de trabalho ou as grandes aglomerações em áreas ou espaços comerciais ou de lazer, são hoje apreensivas, não só por causa das preocupações antigas relacionadas com o ambiente, mas agora de forma mais direta quando em causa está a saúde “imediata” de cada um de nós e dos nossos entes mais queridos, em particular os mais vulneráveis, onde se destacam os mais idosos ou os doent...

COVID-19: A retoma das atividades económicas – a restauração

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Por estes dias um pouco por todo o mundo, incluindo também no nosso país e na nossa região, se ensaiam estratégias de retoma das atividades económicas, após longas e penosas semanas de fecho forçado provocadas pelo aparecimento do COVID-19. Os efeitos decorrentes deste fecho abrupto, tem provocado graves consequências económicas e sociais, vislumbrando-se num futuro muito próximo dificuldades enormes em praticamente todas as atividades económicas, sendo consensual que atividades como a restauração e o turismo serão aquelas em que o impacto deverá ser mais duro e de consequências mais gravosas, nomeadamente no emprego e na sobrevivência de muitas destas empresas. No nosso país dados recentemente publicados pelo INE/BdP relativos a permanência na atividade, sem laboração e consequentemente sem liquidez necessária para sobreviver, apontam para um ou dois meses (em média e em vários sectores), caso não surjam medidas adicionais de apoio à liquidez. Neste panorama bastante negativo, su...

COVID-19: A máquina de habitar – a nossa casa

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A disseminação do vírus COVID-19 pelo planeta tornou inevitável a tomada de medidas de controlo da pandemia e de salvaguarda da saúde de cada um de nós, levando aos governos a aconselhar e a obrigar a todos a ficar em casa, confinados a este espaço que até aqui era mais um refúgio para o fim-de-semana e um local de descanso ao fim de uma jornada de trabalho. Portanto a nossa permanência durante o dia se resumia para a generalidade da população aos fins de tarde, noites e fins de semana, preenchendo-se os dias ditos úteis para as atividades laborais ou educativas no caso dos mais novos, que convém lembrar permaneciam também nas escolas, desde tenra idade, praticamente o mesmo tempo que os pais nos seus locais de trabalho. O confinamento a que todos fomos obrigados, resultantes da chegada deste novo coronavírus, veio mostrar que nem todas as habitações estão preparadas ou adequadas a um funcionamento durante um número de horas superior a aquela que até aqui tinham e que na prática nã...

COVID-19: Efeitos do novo coronavírus nas nossas vidas e nas nossas comunidades

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São sobejamente conhecidas as implicações na saúde e as limitações inerentes que ao nível da saúde pública, do bem-estar individual e social que o novo coronavírus (COVID-19) trouxe as nossas vidas e as mudanças drásticas que isto implicou, reduzindo o contato próximo entre pessoas, trazendo assim o distanciamento social, o confinamento em casa, a mudança das nossas atividades diárias, nomeadamente as laborais, educativas e de sociabilização, impondo também medidas importantes de proteção e higiene indispensáveis, que tem como objetivo reduzir o contágio e a possibilidade de direta ou indiretamente sofrer de(as) doença(s), que acabem por assoberbar os sistemas de saúde no tratamento de casos, que como já vimos em vários países podem provocar o seu colapso, trazendo consigo o aumento significativo de mortes por incapacidade destes sistemas de os tratar. Assim importa também numa outra perspetiva aferir se as nossas cidades e as nossas habitações, tal como as conhecemos, as concebemos ...